A pedido do “Departamento Financeiro” (encabeçado pelo caríssimo Prof. Dr. Pedro González), venho aqui publicar um excerto do Orçamento que tive que enviar para o Dep. Fin. para, caso fosse aprovado, poder mobilar uma casa comprada recentemente.
E aqui vai:
“Este orçamento é feito a partir das necessidades reveladas pelos futuros utilizadores da casa, não pelos compradores. Está dividido em dois tipos dentro de cada categoria, o indispensável e o não absolutamente imprescindível. Entende-se que os gastos do tipo indispensável são todos aqueles que necessitam de ser feitos necessariamente no início da utilização da habitação. Entende-se por não absolutamente imprescindível todos os gastos que já foram previamente pensados (i.e. que não são capricho do momento), e que distinguem claramente a qualidade de vida que uma pessoa tem, é um conceito complexo, mas explicável através de exemplos:
É evidente que é bom poupar, se deve pensar no futuro, ter contenção nos gastos, mas penso que se deve viver bem no presente pensando no futuro, do que viver a pensar no futuro…”
__ Após as contas feitas, os resultados foram comparados. Decidi então fazer uma recolha de opiniões de amigos para me apoiarem no incremento do “Não absolutamente imprescindível “ na factura final. __
TOTAL de Indispensável = 3240€
(diz o Bruno que até o portátil dele ou a mota dele custou mais que a “felicidade total”)
(diz o Toti que já gastou mais em cartas magic e pantiball)
(diz o David que os airbags dele lhe vão custar muito mais que isso)
(diz o Palma que já gastou mais que isso em “roupa” num Inter-Rail)
(diz o Miguel que já gastou mais que isso em férias no Algarve)
(diz o Wilson que já gastou mais que isso em Sagres)
(diz a ex-senhoria do Bruno que já poupou mais que isso em depilação)