Underscore (por extenso)

23 novembro, 2005

Orçamento de Mudança da Casa

A pedido do “Departamento Financeiro” (encabeçado pelo caríssimo Prof. Dr. Pedro González), venho aqui publicar um excerto do Orçamento que tive que enviar para o Dep. Fin. para, caso fosse aprovado, poder mobilar uma casa comprada recentemente.

E aqui vai:

“Este orçamento é feito a partir das necessidades reveladas pelos futuros utilizadores da casa, não pelos compradores. Está dividido em dois tipos dentro de cada categoria, o indispensável e o não absolutamente imprescindível. Entende-se que os gastos do tipo indispensável são todos aqueles que necessitam de ser feitos necessariamente no início da utilização da habitação. Entende-se por não absolutamente imprescindível todos os gastos que já foram previamente pensados (i.e. que não são capricho do momento), e que distinguem claramente a qualidade de vida que uma pessoa tem, é um conceito complexo, mas explicável através de exemplos:

- Há pessoas que compram quantidades “industriais de papel higiénico de má qualidade, não consideram que são esses pequenos pormenores que fazem a diferença no nível de vida.

- Hoje em dia notasse uma forte afluência a pequenas superfícies comerciais, são indivíduos que revelam uma falta de sensibilidade no que toca à qualidade de produtos e no uso abusivo de corantes e conservantes. Por exemplo, as pessoas que preferem o Lidle ao Continente.

- É nas pequenas coisas que se vê muito bem a diferença (a falta do hábito de usar guardanapos, loiça dos 300, etc.), mas também se pode considerar para casos mais especiais. Nomeadamente bens materiais mais caros (instrumentos, automóveis, computadores…), não só bens materiais, mas cursos (propinas, material necessário à aprendizagem), aulas de musica, aikido, karate, culinária, condução…

São estas algumas razões que distinguem as pessoas que vivem das que sabem viver (as pessoas que sabem viver não jogam no euro milhões!).

É evidente que é bom poupar, se deve pensar no futuro, ter contenção nos gastos, mas penso que se deve viver bem no presente pensando no futuro, do que viver a pensar no futuro…”


__ Após as contas feitas, os resultados foram comparados. Decidi então fazer uma recolha de opiniões de amigos para me apoiarem no incremento do “Não absolutamente imprescindível “ na factura final. __

TOTAL de Indispensável + Não absolutamente imprescindível = 5346€

TOTAL de Indispensável = 3240€

Ou seja a felicidade total custa APENAS 2106€.

(diz o Bruno que até o portátil dele ou a mota dele custou mais que a “felicidade total”)

(diz o Toti que já gastou mais em cartas magic e pantiball)

(diz o David que os airbags dele lhe vão custar muito mais que isso)

(diz o Palma que já gastou mais que isso em “roupa” num Inter-Rail)

(diz o Miguel que já gastou mais que isso em férias no Algarve)

(diz o Wilson que já gastou mais que isso em Sagres)

(diz a ex-senhoria do Bruno que já poupou mais que isso em depilação)

09 novembro, 2005

Análise preocupante

Como tenho vindo a sofrer demasiadas pressões para continuar a ser um blogger praticante, decidi perder alguns minutos da vida atarefada (arriscando_me a perder frutíferos negócios, a momentaneamente ignorar os interessantíssimos sobes e desces da Bolsa e a ignorar uma óptima oportunidade para estar com a mulher e os filhos), para fazer uma análise das relações entre membros deste blog: as hostilidades, as concordâncias, as disp****…

Começo com os primeiros dias da nossa “janelinha”, durante os quais, alguns membros (nomeadamente os que usam Explorer, e não Firefox) se queixavam de não conseguir ver a imagem à cabeça do blog contendo o título. Outros, porém, queixavam_se de não terem estado presentes na “criação do embrião”. Notou_se uma falta de maturidade ortográfica de alguns, prontamente sancionada pelos mais conscientes e responsáveis membros do blog.

Foram definidas regras, fronteiras e inimigos. Sendo o hífen o mais directo adversário, foi tema de discussão em mais que uma ocasião.

Mais adiante verificou-se uma tendência para o humor político, que até se mostrou bem construída e bem fundamentada.

Depois surgiu o polémico post chamado de “Título”. Vinha então realçar as tendências de rebeldia já associadas ao Cidadão Lobão. Este, que veio mais tarde mostrar a sua indignação pela falta de participação dos colegas no blog. Não passou despercebido e foi justamente repreendido e simultaneamente apoiado pelo Ministro.

A vida continuou, membros responsáveis como Capitão Enes continuaram a preencher os espaços abordando temáticas interessantes. Mas… quando todos pensavam que o Cidadão já tinha “largado as drogas”, surge o Badjourasse!
É inequivocamente uma certeza, o Cidadão Lobão anda a “dormir com o inimigo”!
A sua rebeldia vem apoiada por organizações desconhecidas. Após o seu último post, muitos já lhe chamam “João Guevara”.

Estou preocupado.

Apelo aqui aos representantes da Realeza, do Parlamento e da Marinha Mercante, MANIFESTEM_SE!